A cada três horas e meia, um equipamento de concessionária é furtado no estado; veja os bairros com mais casos no Rio

A cada três horas e meia, um furto de equipamento de concessionária de serviço público ou de empresa de telefonia é registrado no estado do Rio. Em 2023, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) obtidos pelo GLOBO, foram 2.538 ocorrências registradas. Não é possível fazer a comparação do número de casos entre o ano passado e o anterior: em 2022, os dados só foram contabilizados a partir de julho. Analisando-se o segundo semestre de 2022 contra o de 2023, houve um aumento de 108% nas ocorrências: 1.490 registros de julho a dezembro do ano passado e 716 no mesmo período de 2022.

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Olhando apenas para o ano de 2023, a cidade do Rio teve 57% do total de ocorrências, seguida por São Gonçalo, Campos dos Goytacazes, Belford Roxo e São João de Meriti. Na capital, o bairro com mais casos foi Brás de Pina (163 registros), na Zona Norte, seguido pelo Engenho Novo, também na Zona Norte, Santa Cristo, na Zona Portuária, e Madureira, na Zona Norte.

Quando o local do crime é identificado no registro de ocorrência, em primeiro lugar estão os casos ocorridos em vias públicas (223 registros), seguidos por residências (151) e estações ferroviárias (117). O período do dia com mais ocorrências é a manhã, com 837 registros, seguido pela madrugada, com 761 casos.

Carro da PM em frente à estação do metrô de Colégio; roubo de carros paralisou operação em trecho da linha 2 — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Dezesseis estações do metrô fechadas

Um roubo de cabos na subestação de energia de Colégio, Zona Norte do Rio, afetou a circulação da Linha 2 do MetrôRio no início da manhã desta terça-feira. Pelo menos 16 estações da Linha 2 amanheceram fechadas. A normalização do serviço aconteceu por volta das 6h25. Funcionários foram feitos reféns por cerca de 4 horas. Ninguém ficou ferido.

Segundo a 27ª DP (Vicente de Carvalho), onde o crime foi registrado, cerca de 80 metros de fio de cobre foram roubados da subestação. O valor médio do fio é de aproximadamente R$ 900, totalizando R$ 72 mil de prejuízo à empresa. Já o MetrôRio afirma que o material roubado é o dobro do estimado.

Em depoimento à polícia, um funcionário contou que 12 criminosos entraram na subestação por volta de 1h da manhã. Eles forçaram a porta e convenceram os funcionários a abri-la, dizendo que não fariam nada contra eles. Ao menos quatro foram mantidos reféns por cerca de 4h.

A PM foi acionada somente às 5h, quando os criminais já haviam deixado o local e os reféns foram liberados. Não somente os cabos foram roubados. Segundo a polícia, os homens roubaram televisões e computadores, mas não levaram pertence das vítimas. Já o MetrôRio, em nota nesta manhã, afirma que foram roubados ferramentas, refletores, TVs, micro-ondas e itens pessoais dos funcionários.

O caso seguirá sob investigação da Delegacia de Roubos e Furtos.

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